26 de mai. de 2011

Cap 4: Em busca de um novo amor

Isso é uma aliança? Isso é um caixão? Isso é um enterro de uma aliança? Pode acreditar, depois de Jill Testa ter se divorciado amigavelmente do marido após 20 anos de união, resolveu criar um site para vender caixão para alianças (http://www.weddingringcoffin.com/) . Assim você pode agora enterrar seu casamento simbolicamente, explica a mulher que mora em Manhattan, EUA.

Simbolismo é a base da cultura humana. Não que você precise enterrar a caixa com as coisas que guardou do seu ex-namorado no quintal da sua casa. Apesar de agora me ocorrer um conselho que ganhei certa vez de uma mulher estudiosa da cabala: “Querida, queima tudo, põe fogo, porque assim não fica nenhuma energia empatando seu caminho”. A idéia é boa, mas não sei se pegaria bem eu fazendo uma fogueira com bichinhos de pelúcia, os vizinhos certamente iriam pensar: “Alá, tão nova e bruxa!”. Só não posso negar, que é uma prática minha não ter perto de mim objetos que me recordem fases da minha vida que já receberam um ponto final e definitivo.

O que não se pode é se afundar junto com o amor e achar que nunca mais ninguém vem para te fazer ficar rindo de tudo feito um bobo (a) apaixonado (a) outra vez. Demora (ou não), mas acaba chegando uma pessoa que te traz novamente o vigor e a vontade de fazer planos juntos. Os fantasmas do passado sempre rondam, vire e mexe, esbarram conosco no próximo sinal, no descer de uma escada... Mas agora são só isso: fantasmas.

Ficamos um bom tempo unidos por um laço muito forte com nossos parceiros que, ao romper com eles, parece que ainda estamos atados a estes, mesmo distantes. Por isso, o melhor que temos a fazer é nos libertarmos das correntes e deixá-los ir embora lá dentro de nossas cabeças. Sua mente tem um forte poder de transformar sua realidade. Quer um exercício? Procure um lugar muito tranqüilo, deite, relaxe completamente. Imagine uma rua comprida, que termine em uma esquina. Você e essa pessoa que não consegue tirar da cabeça caminharão de mãos dadas até o fim da rua. Diga a ela por que ela precisa te deixar, por que será melhor para você. Converse com ela e ao chegar à esquina deixe-a partir. Veja-a ir embora e sinta a sensação do momento. Pode ser uma experiência que te emocione, mas certamente lhe trará uma boa paz. Essa técnica me foi ensinada por uma amiga espírita.

O pior, eu acho, quando uma pessoa não fica com a gente é continuar amando a imagem cristalizada dela em nosso passado. Ela certamente se modificará para melhor, ou, por que não reconhecer isso, para pior também. Sendo que aquela primeira que guardamos na memória é que ainda nos encanta. Amamos os quadros que penduramos no nosso coração. É preciso força para romper com essas imagens. E se permitir viver um novo amor.

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